terça-feira, novembro 30, 2004

Nas entranhas

Hoje eu tive um sonho que me fez perceber que aquilo ainda está nas entranhas da minha cabeça e o meu coração se aperta só em saber que os velhos amigos podem vir...

Eu tento não pensar, mas é muito, mas muito mais forte que eu. E eu não sei, realmente, se serei firme o suficiente para encarar, se por uma outra vez.

Não queria ser assim... queria poder ser tranqüila e não pensar que, deste jeito, não parece haver o principal.

Queria saber como matar isso.

quinta-feira, novembro 25, 2004

Como os animais

Queria ser como os animais, que não suam nem lamentam sua condição... e não ficam insones à noite chorando suas faltas.

quarta-feira, novembro 24, 2004

E não, não!?

Eu pensei que fosse enlouquecer.
Sendo que a parte boa começa agora!

"As coisas do íntimo, da gente, não devem ser violadas. Você violou o que eu tinha de mais meu, mais livre, você cassou a minha solitária liberdade."
Gilvan Lemos, em O anjo do quarto dia.

segunda-feira, novembro 22, 2004

Cinco.

Eu lembro quando ele me chamava de Gororoba.
Isso foi há quatro anos.
Hoje, há 5 meses, ele me chama de Deliciosíssima Senhorita e a gente "se merece".
É muito bom estar feliz!
E, o melhor de tudo, é que, embora cansado, o lugar comum sempre tende a fazer sorrir.
:)

domingo, novembro 21, 2004

Questão de espaço.

Segundo a minha idolatrada professora de Língua Latina, o verbo "caber" não possui imperativo.
Faz sentido, uma vez que ou você cabe, ou você não cabe. Não adianta forçar.
Pois!
Há ambientes que não foram criados para comportar muitas pessoas. O Usina do Som estava abarrotado delas e, por este e outros motivos, preferi o conforto do lar.

quinta-feira, novembro 18, 2004

O suposto

- Você não tem idade para isto!
- E você? Teve?

Muito triste saber que se vive ao mesmo tempo, embora não o mesmo tempo.
Daí, diante de todos esses poréns, a realidade se torna somente o seu suposto, mas nunca aquela à qual você está inserido. Tudo bem que o conceito de realidade é algo plural e que se acredita fazer parte de uma que não a sua, imposta pelos que detêm o poder, etc, etc, etc, mas não vale impedir que se conheçam outras realidades. Não cabe, hoje, alcançarmos a aniquilação por comodismo. Se há o direito (do lado de lá) de dizer que "naquele tempo era diferente", por que não agora também? Depois de tanta evolução, ainda não se percebeu que de tempos em tempos, a gente vive em tempos diferentes.

Aí eu tenho de agüentar!

quarta-feira, novembro 17, 2004

Há possibilidade

Soou como um aviso.
O que incomoda saber é que não há "para sempre", nunca. Também, nem se pode querer que o seja, já que, nos momentâneos, a gente vive o instante final.
Eu falo do que não conheço - e nem aspiro conhecer. É que hoje ouvi dizer que um erro esclarecido pode ser a dica para a sua repetição ou, quem sabe, dependendo do que te confessem, a preparação para um mais grave e mais doloroso... quando dois, não há três.

O triste é que a saudade volta a abrigar a cortina do seu quarto.

terça-feira, novembro 16, 2004

Uma causa não-motivacional

Há coisas que acontecem e a gente não sabe por quê.
A volta do blog se fez necessária antes que eu não pudesse mais conter minhas angústias, já que as palavras mascaram os nomes e se torna mais fácil aliviar o que poucos entendem e podem entender.

Incrível como a gente se machuca por aquilo que não se tem o direito; que não se pode questionar, nem tentar mudar.
Cabe somente amadurecer e reconhecer que há de se aceitar, mais cedo ou mais tarde, o imutável, embora se afirme sua futilidade.

E assim a gente tenta lidar com as dificuldades.
A única certeza, agora, é que eu não quero abdicar do que me consome tão beneficamente.

Por isto, tornar-se-á um monossílabo átono?
Acho que não.
Aliás! Depende do que me vier a ser.

Mudança Necessária

A pedidos, estou de volta!